domingo, 30 de maio de 2010

Tratamento Conservador da Incontinência Urinária

Aula da Professora Cristiane Pinheiro
Tratamento Conservador da Incontinência Urinária

* Primeira opção de tratamento
* Bons Resultados
* Custo reduzido
* Baixo índice de efeitos colaterais


Tratamento Conservador da Incontinência Urinária

Tratamento Farmacológico
* Indicações:
- I.U.E. (Incontinência Urinária de Esforço) de intensidade leve
- Instabilidade do detrusor


* Objetivos:
- Diminuir a atividade detrusora
- Aumentar o tônus do sistema esfincteriano uretral
- melhorar o trofismo dos elementos do assoalho pélvico

* Drogas utilizadas no tratamento medicamentoso

- Anticolinérgicos (antimuscarínicos)
Oxibutinina/ Tolterodine

Indicações – instabilidade vesical (bexiga hiperativa)

Mecanismo de ação: promove o relaxamento do músculo

Efeitos Colaterais: Boca seca, disfagia, borramento da visão, tonteira, cefaléia

Contra-indicação: glaucoma e arritmias cardíacas

- Antidepressivos tricíclicos

Imipramina/ Amitriptlina

Indicação: Incontinência Urinária Mista

Efeitos colaterais: Delírio e Excitação maníaca

Contra-indicação: Glaucoma, distúrbios psiquiátricos e doenças cardiovasculares


- Bloqueadores de canais de cálcio

Tolterodina

Indicação: Bexiga hiperativa e bexiga hiperreflexa – apnas para pacientes hipertenso

Efeitos colaterias: Hipotensão, rubor facial, cefaléia, sonolência e desconforto abdominal

Contra-indicação: idosos e arritmias cardíacas

- inibidores de prostaglandinas

inibidores da síntese de prostaglandinas

Indicações: instabilidade vesical (bexiga hiperativa)

Efeitos colaterias: Náuseas, vômitos e diarréia

Contra-indicações: Pacientes com epilepsia, distúrbios psíquicos, doença de parkison, doenças renais, úlcera do trato digestivo

- Estrogênios (reposição hormonal)

Indicação: pacientes pós menopausa que iniciaram a ter I.U.E com advento do hipoestrogenismo
Terapia comportamental
É uma associação de técnicas cuja a idéia é que pacientes com I.U possam minimizar ou eliminar a incontinência através de mudança de comportamento e/ou estilo de vida.

Indicação: Freqüência miccional aumentada, urgência e urge-incontinência

- treinamento vesical
- orientação hídrica adequada
- diminuição ou eliminação de bebidas ou alimentos irritativos a bexiga
- ensinamentos para resistir a urgência miccional
- orientação quanto ao protetor adequado

Eletroterapia
É a utilização da corrente como forma de tratamento, diretamente nos tecidos humanos, essa terapêutica, tem propriedades excitomotoras, tróficas, escleróticas, antálgicas e não permite a estase venosa.

A eletroestimulação pode ser contínua ou intermitente

Intensidade: miliamperes (mA)

tempo de duração de pulso: Microsegundos (Ms)

Freqüência: Hertz ( No pulso na unidade de medida tempo)

Objetivos:

Despertar propriocepção
Fortalecimento muscular
Analgesia

A escolha da freqüência depende da patologia

- Hiperatividade vesical

Frequência 5-10 Hz
Tempo de aplicação: 15-20 min

- Incompetência esfincteriana

Fibras do tipo I (tônicas)
Freqüência: 20-30 Hz
Tempo de aplicação 10-15 min

Fibras do tipo II (fásicas)
Freqüência: 50-80 Hz
Tempo de aplicação: 5-10 min

Tipos de eletrodos
- Anais
- Vaginais
- Eletrodos de superfície

Quanto ao aparelho...

- Examinar suas conexões previamente
- verificar se os controladores estão zerados
- Examinar terminais de saída
- verificar a conexão do aparelho com a tomada quando houver queda de energia, desligar o aparelho e depois desconectar a tomada

Quanto ao paciente

- informar de maneira clara o que ele deverá sentir
- Pedir ao paciente que informe ao menor sinal de dor local, ou sensação de queimaduras
- impedir que o paciente toque no aparelho
- antes de colocar os eletrodos certifique-se que os controles de intensidade estejam zerados
- introduzir o eletrodo com gel condutor ou KY
- aumentar gradativamente a intensidade
- não exceder a tolerância sensitiva do paciente

Complicações (0-14%):

Irritação local
Dor
Infecções
Sangramentos

Contra- indicações

Marcapasso cardíaco
Infecções urinárias ou vaginais
Implante metálico no quadril ou membros inferiores
Tumores intrapelvicos
Gravidez
Menstruação
Diminuição de função cognitiva

Cinesioterapia
É a terapia através dos movimentos. È derivada da palavra cinesiologia, que é o estudo dos movimentos do corpo humano.

Objetivo: melhorar o desempenho das funções musculares que são: coordenação, força e resistência

Cinesioterapia na IU

Contrações voluntárias repetitivas aumentando a força muscular

Os exercícios d assoalho pélvico são opções simples e de baixo custo.

Reforçar a resistência ureteral e melhorar os elementos de sustentação

Sucesso do tratamento: habilidade de identificar e contrair de maneira voluntária e correta a MAP

Cinesioterapia

Aumenta a força = recrutamento grande de unidades motoras

+

Freqüências pequenas de exercícios

+

Contrações progressivamente mais fortes


Cinesioterapia


Quando os exercício são associados ao biofeedback, os resultados são superiores

Tratamento da I.U. por exercícios pélvicos , exige:

disposição dos profissionais envolvidos
Interesse do paciente
Supervisão constante
Motivação do paciente

Biofeedback
É uma técnica minimamente invasiva, com morbidade nula e que pode aumentar a motivação do paciente e terapeuta.

Transforma a atividade muscular de imperceptível, através de sinais sonoros e/ou visuais

Detecta e amplia a resposta fisiológica

Modifica e intensifica a atividade muscular

Pode ser utilizado aparelho de monometria, Ultra-som tranaanl ou biofeedback com orientação digital

Biofeedback

Tratamento da IU
Tratamento da disfunção erétil
Tratamento da IA
Profilaxia da incompetência do assoalho pélvico

Biofeedback


Tem sido apontado como tratamento de primeira escolha para intercorrências

Aproximadamente 70-80% dos pacientes reportam melhora após tratamento com biofeedback

Quando os exerc´picio são associados ao biofeedback, os resultados obtidos na recuperação do assoalho pélvico são superiores

Consideraçõs:

Grau de comprrensão
Motivação
Interação paciente / terapeuta
Exclusivamente ativa

Contra-indicações

pacientes ansiosos, deprimidos e desmotivadosteste de contratilidade 0 e 1

Cones vaginais
Proposto por PLEVNIK em 1985
Estruturas revestidas com uma camada plástica com formas e volumes iguais e pesos de 20-100g
Estudos comprovados por eletromiografia

distinguir os músculos perineais dos grandes grupos musculare sinérgicos (abdominaios, adutores e glúteos)

aumentar a propriocepção da região perineal

Utilização dos cones durante as atividades diárias 10-15 minutos 2x por dia

Indicações:

Incontinência urinária de esforço e urge-incontinência
Assoalho pélvico fraco
Pós parto
Pouca propriocepção pélvica
Falta de coordenação da contração pélvica/abdominal durante as atividades cotidianas

Contra-Indicações

Infecção no trato urogenital
Paciente com distúrbio psiquiátrico ou falta de compreensão
Período menstrual
Uso concomitante de diafragmas
Gravidez
Retenção/obstrução urinária

Exercícios...

Nenhum comentário:

Postar um comentário